Desde 1975
Investindo em agricultura e pecuária
Nossa história
A História do Grupo Santa Mônica é bem antiga, começando na década de 1970. Acima de tudo é um depoimento de amor à terra, à vida e em especial ao Nelore. Conheça como surgiu nossa fazenda e as principais pessoas que fizeram parte dessa história.
Como tudo Começou
A trajetória da família Marchett começou em 1975, por meio do trabalho com a soja e a fundação da “Agropecuária Mônica”, por Sérgio Marchett, no estado do Mato Grosso. Em 1986, Mônica Marchett saiu de Caxias do Sul rumo ao Mato Grosso, e chegando lá foi trabalhar na fazenda de seu pai. Neste ano, Mônica fundou a “Agropecuária Santa Mônica”, criando novas perspectivas de trabalho para o grupo.
No início, Mônica não tinha nenhum conhecimento a respeito da pecuária, uma vez que trabalhava com malharia no sul do país. Movida pela curiosidade, entrou em contato com o gado que tinham na fazenda e gostou muito do que viu. Logo no início, reparou que uma das vacas tinha uma marca diferente no rosto, como se fosse um caranguejo, e perguntou o que era aquilo. Informada de que aquele animal era PO, chegou à conclusão de que se aquele valia mais que os outros, era com ele que deveriam trabalhar o tempo todo.
O início dessa história, entretanto, não foi nada fácil. Na época, era muito difícil encontrar documentação dos animais, não havia registro, e a informação não era acessível como nos dias de hoje. Todos os animais da fazenda foram comprados como gado comum, uma vez que foi uma compra de porteira fechada, e a falta de conhecimento sobre a raça teve que ser superada aos poucos.
Com o tempo, Mônica foi participando dos leilões no estado do Mato Grosso, mas acreditava que precisava de mais conhecimento na área. Foi a Uberaba-MG fazer um curso de juíza e comprou seus primeiros animais PO, de Nilton Camargo Araújo. Este foi um momento muito importante para a criação, uma vez que eram os primeiros animais com RGD – Registro Genealógico Definitivo. Na sequência, adquiriu animais PO do criatório VR, que proporcionaram o primeiro melhoramento genético na criação. Daí para frente o resto é história.
ninguém constrói nada sozinho
Mais do que um grupo de pecuaristas, os neloristas são uma verdadeira família
Após muitos anos de aprendizado e uma trajetória de convivência fantástica com os neloristas, Mônica é apenas elogios à toda a Família Nelore. Segundo a criadora, mais do que pecuaristas, encontrou verdadeiros amigos no meio, e até hoje é incapaz de chamar isso de trabalho, de tanto prazer e carinho que tem pela raça. O melhoramento genético, mais do que um meio de vida, virou a grande paixão da vida da criadora.
Ao longo de todos esses anos muitas pessoas foram importantes para a história do Nelore Santa Monica. Dentre eles, agradecemos especialmente ao Luiz Martins Bonilha Neto (Bonilhão), Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges (Armandinho), Luiz Sergio do Amaral, Pankowski e Carlos Alberto de Souza Celestino (Beto). Também não é possível falar desta história sem agradecer ao grande amigo e incentivador Jonas Barcelos. Mônica o conheceu no começo da década de noventa, no leilão da Sabiá, quando comprou todos os primeiros touros de sua criação.
Dentre os feitos históricos do Grupo Santa Mônica estão os leilões promovidos na fazenda a campo, onde amizades de décadas foram criadas; grandes conquistas com doadoras importantes, como por exemplo a vaca Fabela, que teve no mesmo ano dois filhos premiados em pista, um deles Padrão, o outro Mocho; a Copacabana da Mônica, que era filha direta da grande matriarca de raça Espanhola da J. Galera; a matriz Eclusa da Mônica, doadora que foi posteriormente adquirida pelo grande criador Jonás Barcellos e a popularização da raça como um todo.
Conexão Internacional: Bolívia
No ano de 1990, o Grupo Mônica expandiu seus negócios de agricultura para a Bolívia e, logo em seguida, exportou sua genética para aquele país Andino. Em 2012, o Grupo iniciou um projeto pecuário de grande escala que foi intensificado no ano 2018 sob o comando de Pedro Marchett. Atualmente, o trabalho está focado na eficiência, na produtividade e no melhoramento genético.